O tempo simplesmente
O infinito como dedução ilógica
O amor sem o consentimento de ser
O mundo diante olhos escancarados de sede
A soma de formas
A tentativa de poder ser
A loucura como base satisfatória
A forma de sonhar em pequenos desfechos
E o desejo demente de explodir tudo em migalhas
E a vontade misteriosa de amar o nada
E diante o semblante?
Amar já não significa tanto agora
O tempo esvaiu-se
A vida acabou.
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