É como de tudo movesse ao contrario do que se espera
para o lado oposto
oposto à razão, inerte, torpe, oco
A espera masca as carnes
Desaparta o sangue frio
Destrói os caminhos
Essa demora incontrolável
Provoca náuseas
A mente ultrapassa o reconhecível
Delírios e alucinações desafiam a lógica
Eis então, estúpida, a realidade
Tantos sonhos em vão
Esperanças infundadas
E a certeza se esvaindo Por entre os dedos
A busca insaciável é quebrada, destruída
Como folha seca no outono
A ilusão de uma verdade
É estourada como bolhas de cachoeira
Essa agulha pontiaguda, destruidora de planos e sonhos,
Essa coisa nociva, margem, limite e abismo: teu não
Nenhum comentário:
Postar um comentário