Quem sabe um dia
eu volte a sorrir de verdade.
Sorrir soluçante, dançante,
amante da realidade.
Sorrir de saudade, à vontade.
Por entre desilusões
sem as ruins sensações,
por mil corações...
sorrir, não rir, mas sorrir.
Sentir cada pingo de detalhe
em que para sorrir, tudo vale
E entre risos e sorrisos,
moldar meu coração
com alegrias por vir
e disso tudo rir e sorrir.
terça-feira, 18 de novembro de 2014
Estou
tentando realizar um poema
Algo
fascinante
Emocionante
Que
provoque suspiros
Longos
suspiros de admiração
Todavia,
está se tornando avassalador
Na
verdade, um caos!
As
palavras parecem me detestar
Relutam
em soar
Fogem
resolutas e escondem-se
Sabe
Deus onde
E
eu, mero mortal,
Apenas
tenho que sofrer
A
falta do que escrever
Este
branco do papel
Como
o infinito do céu
Estrangula-me
os miolos
E
continuo sem ter o que dizer
O
que me sobra é escrever...
Vez
ou outra há o confronto, mas não aquele tradicional, imoral, físico e
epilético. O confronto desajustado de uma falência geral, que resta da sensatez.
Monstruosamente o desequilíbrio da mente tenta deduzir-se, e o que resulta não priva-nos
da dor profunda e aguda dos reflexos involuntários desse coração inquieto e
nocivo.
Neste
círculo insano não existe alma que resista o suficiente para devolver-nos a razão
ou o que restou dela. É aí que nossa mente esmaga-se frenética nos rochedos das
causas. Tamanhas são essas que se intitulam perdidas, assim...
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