quarta-feira, 6 de abril de 2011

O que traz a chuva que lá fora cai
Se quando ela toca meu semblante nada sinto?
O vento que despenteia meus cabelos
É o mesmo que destrói os castelos de areia
O sol que arde à minha pele
É o mesmo que toca os lugares longínquos do universo
Essa mente delirante
É a mesma que cá põe essas loucas palavras
É a mesma que se sensibiliza em lamúrias
Eu sou o mesmo que sorri
O mesmo que fala e saboreia as dúvidas da vida
O mesmo que hesita
O mesmo que sente
Simplesmente o mesmo...

2 comentários:

  1. "A poesia nos deve surpreender pelo seu delicado excesso e não porque é diferente. Os versos devem tocar nosso próximo, como se ele tivesse lembrado algo que nas noites dos tempos já conhecia em seu coração. A beleza de um poema não está na capacidade que ele tem de deixar o leitor contente. A poesia é sempre uma surpresa, capaz de nos tirar a respiração por alguns momentos. Ela deve permanecer em nossas vidas como o pôr-do-sol: Algo milagroso e natural ao mesmo tempo." - J. Keats (1795 - 1821)

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  2. Nossa! que lindo isso, tudo o que a poesia nos traz. A poesia não precisa ser precisa, ela deve encantar e nos banhar com sua sonora delicadeza...

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